Entrar no mercado de trabalho é um desafio e tanto. Mas permanecer nele, com sucesso, talvez apresente ainda mais dificuldades. As exigências profissionais são cada vez maiores e os funcionários precisam se readaptar constantemente. No passado, as empresas se preocupavam principalmente com a competência técnica. O funcionário deveria conseguir exercer a sua função com êxito. No entanto, hoje só a competência técnica não é mais suficiente.
Espírito de equipe é um dos pré-requisitos do mercado de trabalho
Para dar uma força para quem quer saber como se portar melhor no ambiente corporativo, o iG conversou com Luiz Edmundo Rosa, diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), que reuniu 10 dicas importantes para se manter bem no mercado de trabalho.
1) Domínio da função: consiste em conseguir exercer, com eficiência, a função da vaga desejada.
2) Relacionamento: inclui vários aspectos, como respeito, ética e bom humor para lidar com os colegas.
3) Espírito de equipe: a capacidade de além de fazer as suas funções, ajudar os outros a fazerem melhor suas funções. Consiste em não ficar preso exclusivamente na sua atribuição, saber um pouco sobre todas as tarefas.
4) Capacidade e motivação para aprender: reagir aos desafios e procurar aprender coisas novas. “A pessoa tem que se adaptar rapidamente às novas oportunidades”, pontua Luiz Edmundo Rosa.
5) Comprometimento e engajamento: É muito valorizado nas empresas e, para o diretor da ABRH, pode ser resumido na habilidade de não deixar a “peteca” cair. É o funcionário que não vê limites na hora de resolver uma dificuldade.
6) Liderança: Nem todos tem capacidade de liderar, reconhece Luiz Edmundo. “Mas é preciso aprender a liderar a nós mesmos, conseguir ter a melhor gestão de mim mesmo”, coloca o diretor. “Se não tenho controle sobre mim mesmo, acabo não sendo um bom funcionário”.
7) Dinamismo: Em épocas de crise, é muito importante. É a capacidade de encontrar um bom ritmo de trabalho.
8) Espírito de servir: “Se eu estou lidando com um cliente da empresa, devo fazer o possível e o impossível para ele continuar a ser cliente da empresa”, explica Luiz Edmundo.
9) Inovação: é a capacidade de ser proativo e inovar. Empresas valorizam pessoas que dão ideias e sugestões. Pessoas que sejam propositivas. Um profissional bom não deve ser descritor de problemas e sim propositor de soluções.
10) Capacidade de entregar resultados: “Entrega é tudo”, coloca Luiz Edmundo. O profissional pode ter todas as qualidades acima, mas se não entregar resultados, não há sentido. É a capacidade de fazer as coisas dentro dos prazos, se possível antes.